Praia do Forte

A REGIÃO:

Descubra a Magia da Praia do Forte: Beleza Natural e História Encantadora

Localizada a cerca de 50 quilômetros da capital, Salvador, a Praia do Forte é um dos destinos mais disputados da Linha Verde, estrada que segue pelo litoral norte da Bahia, repleta de atrações para quem ama praias

Bem estruturada, a Vila, como é chamada, pertence aos pedestres, automóveis não circulam por aqui. Ficam estacionados em bolsões. Bicicletas coletivas estão liberadas. Um sistema de tuk-tuk funciona como alternativa aos táxis.

Bons restaurantes e programas para toda a família completam o cardápio. Sem falar nos encantos do movimento da maré, que, quando baixa, deixa piscinas naturais de água morninha, garantindo a festa da criançada e dos marmanjos.

Com faixa de areia clara, alguns trechos rochosos e muitos coqueiros, a orla do Forte se estende por 14 quilômetros de praia preservada.

Tudo gira em torno da Vila, que fica perto do farol, onde turistas e nativos costumam se concentrar ao redor de barraquinhas e bares.

Quem caminhar mais ou menos 15 minutos pelo lado esquerdo vai alcançar um trecho conhecido como Papa-Gente, cheio de recifes formando piscinas naturais.

Nos extremos do lado norte, o mar se abre para outra freguesia: a dos surfistas.

Casa de Tartaruga

Vale ficar atento às estacas numeradas que, ao longo da orla, sinalizam ninhos de tartarugas marinhas.

Foi ali que nasceu o Projeto Tamar, instituição que, há mais de 35 anos, cobre 1.100 quilômetros do litoral brasileiro, para estudar e proteger esses animais ameaçados.

É difícil desassociar o Tamar da Praia do Forte. Na sua sede principal, um dos principais pontos turísticos da região, há aquários e tanques onde vivem quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas da costa nacional: tartaruga-verde, tartaruga-cabeçuda, tartaruga-de-pente e tartaruga-oliva.

Entre outubro e abril acontece o maior espetáculo: filhotes saem dos ninhos e seguem em direção ao mar.

Fora da areia e da água

As pessoas se cruzam nas lojas, nos restaurantes e nos cafés da alameda do Sol, artéria principal da Vila.

Durante o dia, o movimento é grande na praça da igreja de São Francisco, ao lado da praia, onde baianas vendem acarajé, pais de santo dão bênçãos e turistas se movimentam ao sabor do ócio.

Ao cair da noite, o burburinho muda para a outra extremidade: o ponto de encontro é o Bar do Souza, famoso pelos bolinhos de peixe e pelas noites embaladas por axé no caso, a axé music.

Vale tirar o comecinho de uma manhã para visitar o castelo Garcia D’Ávila. Cercado pelo verde da mata atlântica e voltado para o mar, tem um jardim de coqueirais onde restam ruínas e uma pequena capela da construção original, que começou em 1551. Uma gigantesca figueira dá as boas-vindas e um empurrãozinho na imersão histórica naquela que é considerada uma das primeiras fortificações do país.

O fim da tarde é o momento perfeito para contemplar o movimento da praia do Forte, onde a garotada bate sempre uma bolinha para depois se refrescar nas águas iluminadas pelo pôr do sol.